sábado, 7 de dezembro de 2013

A ORAÇÃO SACERDOTAL



“Jesus falou assim e, levantando seus olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti; assim como lhe deste poder sobre toda a carne, para que dê a vida eterna a todos quantos lhe deste. E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste. Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer. E agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse.” (João 17:1-5)

Neste capítulo de João, encontramo-nos no lugar chamado Santo dos Santos das escrituras, (esses são somente os primeiros versículos do capítulo. Essas palavras que Jesus falou, não são dirigidas a ouvidos mortais, apesar de serem enunciadas na presença de homens. Na véspera de seu sacrifício, Jesus levantou os olhos ao céu e falou com o Pai. Nessa oração Ele apresentou ao Pai Sua obra completa orou acerca dos acontecimentos futuros. A segurança e destino glorioso dos seus.

Nesta oração podemos ver a comunhão íntima entre Pai e Filho. Quem nos dera termos também essa comunhão intima com o Criador. Nesta oração, também chamada de oração sacerdotal, o Senhor ora por Si, por sua própria glorificação, a proteção, santificação e unidade dos crentes nele. Jesus manifestou seu nome aos homens que lhe foram confiados, e estes guardavam em seus corações a palavra e reconheciam que todas as coisas vinham do Pai. "E todas as minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas; e nisso sou glorificado." (João 17:10). O filho tinha as coisas do Pai e o Pai tinha as coisas do Filho. Tudo o que era de Jesus, pertencia a Deus. O costume que Jesus tinha, de levantar seus olhos ao céu, é porque lá se encontra o Trono de Deus e onde, perante Sua soberana presença estão os querubins e serafins, glorificando-O.

A hora prometida por Deus se aproximava, e aquilo que Deus promete, o cumpre. Se aproximava a hora da crucificação de Jesus e ferir a cabeça de satanás, a velha serpente. Essa foi a hora exata do destino do mundo, da glorificação do Pai, de consumar Sua obra. Quando as escrituras falam da vida eterna, significa a vida verdadeira, vida de comunhão com o Criador, comunhão que a morte não pode romper. A vida eterna é como Deus a preparou, vem por meio de Jesus Cristo. A morte eterna é a existência fora desse plano. Em nossa intercessão devemos seguir o exemplo de nosso Mestre. Oramos primeiro por nós mesmos. Ao fazermos isso, também alcançamos as bênçãos para o próximo. Nosso mestre teve uma vida inteira de oração constante e comunhão com o Pai, pois se assim não fosse, jamais seríamos alcançados pelas bênçãos de Deus. Todos os crentes em Cristo são possessão dele. Fazem parte de um só corpo, pois são da família de Deus. "Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus;" (Efésios2:19).

Jesus pediu ao Pai para que nos guardasse afim de que todos fôssemos um como é o Pai com Jesus e Jesus com o Pai, com isso o amor permanece em nós. O que o Senhor dá para aqueles que são seus: Sua vida, Sua palavra, Sua alegria, Sua glória, uma morada no céu, a vida eterna. Ele é o Rei dos reis, Senhor dos senhores, Príncipe da Paz. Guarda-nos do mal e um dia voltará. Então esteja preparado para recebê-lo

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