sábado, 26 de outubro de 2013

ESPÍRITO, ALMA E CORPO

Espírito, alma e corpo pertencem somente a Jesus Cristo.
"E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é o que vos chama, o qual também o fará." (1 Tessalonicenses 5:23). Devemos nos alegrar sempre, abstendo-nos de toda forma de mal. Não devemos apagar o Espírito de Deus, no qual fomos selados. Estamos esperando e aguardando a vinda de Jesus. O mais importante é que já não vivemos mais em trevas as quais nos deixavam cegos. Agora estando na luz de Jesus, esperamos com paciência a Sua vinda. Deus é fiel para conosco e tudo aquilo que Ele prometeu, o fará também. Afinal, Deus não é homem, então Ele não mente e tão pouco é filho de homem para que se arrependa.

Os nossos olhos devem estar fixos em Jesus.
"Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta, olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus." (Hebreus 12:12) Um grande número de testemunhas, os heróis da fé citados no capitulo 11 de Hebreus e muitos mais. Todo o peso do pecado impede que o cristão seja vencedor: o pecado que nos rodeia é a incredulidade. Os meus e os seus olhos não podem olhar para a direita e nem para a esquerda, muito menos para trás. Olhamos para Jesus o autor e consumador da nossa fé. Sejamos perseverantes até o fim para sermos salvos. Evitemos o pecado e corramos a carreira que nos foi proposta com alegria e sempre glorificando nosso pai celestial.

Nossos pés devem andar em seus caminhos.
"Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho." (Salmo 119:105) "Pondera a vereda de teus pés, e todos os teus caminhos sejam bem ordenados! Não declines nem para a direita nem para a esquerda; retira o teu pé do mal." (Provérbios 4:26-27). Aquele que anda no caminho de Deus, anda na luz e não há nele treva nenhuma, anda no caminho estreito e nunca segue por atalhos que fazem se desviar do caminho vivo, Jesus Cristo.

Nossas mãos sempre estão prontas a fazer o bem.
"Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade." (Efésios 4:28) aqueles que utilizavam as mãos para fazer o mal, aprenderam com Jesus que as m aos devem sempre estar limpas e o coração puro, sem se envolver com as coisas mundanas e sempre se lembrando que o amor a riquezas sempre trará problemas, porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. Nos céus os cristãos têm a maior de todas as riquezas, o maior de todos os tesouros onde a traça não corrói e nem o ladrão rouba. As mansões dos cristãos são ricamente adornadas. Os cristãos são ricos da graça de Deus, mesmo aqui neste mundo.

Nossos pensamentos devem se ocupar com Jesus.
De acordo com Colossenses 3:2: "Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra." Aqueles que pensam nas coisas de Deus se tornam na prática aquilo que já são em posição, pela graça de Deus. O cristão está ressuscitado com Cristo, por essa razão deve exibir sua nova vida. Alem de pensar nas coisas do alto, também devem buscá-las.

Nosso coração está confirmado pela graça.
"Não vos deixeis levar em redor por doutrinas várias e estranhas, porque bom é que o coração se fortifique com graça, e não com alimentos que de nada aproveitaram aos que a eles se entregaram." (Hebreus 13:9) A maneira de agir do cristão deve ser correta.
Nosso corpo é um sacrifício vivo.
De acordo com Romanos 12:1: "Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional." O cristão não pode se conformar com o presente século. Não pode viver de acordo com o estilo e a tendência da presente era. Vive esperando o que está por vir. Não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a futura (Hebreus 13:14)


domingo, 20 de outubro de 2013

MULTIPLICAÇÃO



"E, regressando os apóstolos, contaram-lhe tudo o que tinham feito. E, tomando-os consigo, retirou-se para um lugar deserto de uma cidade chamada Betsaida. E, sabendo-o a multidão, o seguiu; e ele os recebeu, e falava-lhes do reino de Deus, e sarava os que necessitavam de cura. E já o dia começava a declinar; então, chegando-se a ele os doze, disseram-lhe: Despede a multidão, para que, indo aos lugares e aldeias em redor, se agasalhem, e achem que comer; porque aqui estamos em lugar deserto. Mas ele lhes disse: Dai-lhes vós de comer. E eles disseram: Não temos senão cinco pães e dois peixes, salvo se nós próprios formos comprar comida para todo este povo. Porquanto estavam ali quase cinco mil homens. Disse, então, aos seus discípulos: Fazei-os assentar, em ranchos de cinqüenta em cinqüenta. E assim o fizeram, fazendo-os assentar a todos. E, tomando os cinco pães e os dois peixes, e olhando para o céu, abençoou-os, e partiu-os, e deu-os aos seus discípulos para os porem diante da multidão. E comeram todos, e saciaram-se; e levantaram, do que lhes sobejou, doze alcofas de pedaços." (Lucas 9:10-17)

O Senhor tinha enviado os doze discípulos para pregarem o reino de Deus, mas antes lhes deu poder e autoridade sobre demônios e para operar curas. Os doze somente saíam para efetuarem a obra de Deus sob a autoridade do Mestre. Ele também lhes dizia para não levarem "bordão", nem alforje, nem dinheiro, nem duas túnicas. Eles ficariam hospedados nas casas que os recebessem. Jesus os mandava de dois em dois.

Ao regressarem, os apóstolos relataram a Jesus tudo o que tinham feito. Jesus retirou-se com os apóstolos para uma pequena cidade chamada Betsaida, que ficava na margem norte do mar da Galileia. Quando o povo soube que Jesus ali estava, foram até ele. Ele os acolheu a todos e lhes ensinou sobre o reino de Deus. Eram quase cinco mil pessoas. O Mestre olhava a multidão, as pessoas eram como ovelhas sem pastor. Ele via a necessidade, o anseio da alma, os sofrimentos. No seu ministério terreno, compadecia-se tanto do estado físico quanto do espiritual do povo. Os apóstolos quando viram o dia, começando a declinar, pediram ao Senhor que os despedisse e os mandasse procurar as aldeias e campos para se alimentarem e se hospedarem. Mas o Senhor lhes disse: "Dai-lhes vós mesmos de comer"; isto os deixou preocupados, pois não tinham tamanha provisão para alimentar cinco mil pessoas. Pensaram até em comprar comida para todos. Eles disseram ao Mestre que não tinham mais do que cinco pães e dois peixes. – os pães eram broas, embora mais finos e os peixes eram pequenos e defumados ou conservados em vinagre; essa era uma comida típica dos pobres na Palestina.

Aquele que percebeu a fome de Nicodemos, a sede da mulher samaritana, que compartilhou da miséria do paralítico de Betesda. Que compreendeu o anelo de Zaqueu, teve a verdadeira visão da multidão com Ele, no deserto. E o Seu eterno amor o constrangeu a alimentar toda a multidão faminta.

Às vezes, em nossos problemas e dificuldades não sabemos como avançar, mas Ele sabe. Cinco pães e dois peixes eram os recursos materiais de Jesus e seus discípulos para uma multidão de cinco mil (o lugar era deserto) e fazia muito tempo que estavam ali, cansados e já famintos. Jesus com sua infinita sabedoria gosta de ordem e decência: Ele mandou que os discípulos reunissem a multidão em grupos de cinquenta e se assentassem. Eles assim o fizeram em obediência ao Mestre.

Jesus tomando os cinco pães e os dois peixes, erguendo os olhos ao céu os abençoou, partiu e deu aos discípulos para distribuírem entre o povo. Nada é pequeno ou pouco demais nas mãos abençoadas daquele que criou os céus e a terra. Jesus não pode multiplicar o pouco que temos sem antes entregarmos primeiro em Suas mãos. Somente quando os pães e os peixes foram entregues ao Mestre, é que Ele os pode multiplicar para alimentar a grande multidão.

Ao abençoar a comida, Jesus olhou para o céu (era costume do Senhor Jesus sempre dar graças ao pai, conforme vemos em Lucas 22:17, 22:19; Mateus 11:25, 15:36). Olhemos nós para o céu, para Deus, ao pensarmos que nada somos, nada temos, aprendamos a dar graças por tudo e seremos abençoados. O pouco ou o nada que temos passará a existir. Jesus fez a comida existir para cinco mil pessoas. Passou a existir o pão que não existia antes, e todos comeram até se fartarem. Era fácil para Jesus multiplicar os pães, mas nem por isso deviam considerá-lo de pouca importância ao ponto de abandonar as sobras. Ainda sobejaram doze cestos cheios das sobras recolhidas. Existem crentes em Jesus que seguem tristes e queixosos, porque saem dos cultos sem terem comido do pão do céu. Naquela tarde ninguém saiu com fome. Todos foram saciados, todos se alimentaram física e espiritualmente.

domingo, 13 de outubro de 2013

ESPADAS E ORELHAS

"Tendo Jesus dito isto, saiu com os seus discípulos para além do ribeiro de Cedrom, onde havia um horto, no qual ele entrou e seus discípulos. E Judas, que o traía, também conhecia aquele lugar, porque Jesus muitas vezes se ajuntava ali com os seus discípulos. Tendo, pois, Judas recebido a coorte e oficiais dos principais sacerdotes e fariseus, veio para ali com lanternas, e archotes e armas. Sabendo, pois, Jesus todas as coisas que sobre ele haviam de vir, adiantou-se, e disse-lhes: A quem buscais? Responderam-lhe: A Jesus Nazareno. Disse-lhes Jesus: Sou eu. E Judas, que o traía, estava com eles. Quando, pois, lhes disse: Sou eu, recuaram, e caíram por terra. Tornou-lhes, pois, a perguntar: A quem buscais? E eles disseram: A Jesus Nazareno. Jesus respondeu: Já vos disse que sou eu; se, pois, me buscais a mim, deixai ir estes; para que se cumprisse a palavra que tinha dito: Dos que me deste nenhum deles perdi. Então Simão Pedro, que tinha espada, desembainhou-a, e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. E o nome do servo era Malco. Mas Jesus disse a Pedro: Põe a tua espada na bainha; não beberei eu o cálice que o Pai me deu?" (João 18:1-11).

O trabalho de um sacerdote é o de ensinar, orar e fazer ou ministrar o sacrifício. O Senhor veio a este mundo para ensinar sobre o reino de Deus, para orar, curar os enfermos, libertar os cativos. Mas ao terminar seu ministério terreno e fazer seu grande sacrifício, começando pela sua prisão, traído por Judas Iscariotes, foi com seus discípulos ao outro lado para o ribeiro de Cedrom, uma ravina à leste de Jerusalém entre a cidade e o Monte das Oliveiras, atualmente chamado de Vale de Josafá. Judas conhecia aquele lugar, havia ali um jardim, chamado Getsêmani. Um lugar onde não havia flores, mas somente muitas árvores. Servia de retiro para o Senhor e seus discípulos. Jesus tinha tanto o lugar de oração, quanto o espírito de oração. Nós temos espírito de oração? Oramos onde mais podemos ficar a sós com o Pai?

Desde que Jesus veio ao mundo, já veio sabendo de seu sofrimento, da morte de cruz pela qual havia de passar. Ele sabia exatamente que sua hora havia chegado; neste momento chegou Judas junto com a coorte e oficiais dos principais sacerdotes e fariseus, com lanternas, tochas e armas. A turba era sanguinária, odiavam o Mestre e queriam matá-lo. Sabemos que o inimigo não cessa de atentar e desde o nascimento de Jesus, sempre foi alvo de intentos de matá-lo. Pois Ele veio ao mundo para desfazer as obras do diabo. (1 João 3:8b).

Aquele que traiu Jesus era hipócrita, falso, traidor. Vendeu-se por trinta moedas de prata. Diante da coorte, Jesus se aproximou e perguntou – A quem buscais? Respondera: A Jesus, o nazareno. Ele disse: sou eu. Quando ouviram a resposta de Jesus, - sou eu - todos recuaram e caíram por terra. E o senhor perguntou novamente: a quem buscais? Responderam: Jesus, o nazareno. Todos caíram novamente por terra. O mesmo poder de Jesus que os levou a recuar e cair poderia ter lançados a todos no inferno. Então disse Jesus: já vos declarei que sou eu, se é a mim que buscais, deixai estes (seus discípulos) para se cumprir a palavra: "Não perdi nenhum daqueles que me deste".

Fiel é Jesus que não permitirá que os seus sejam tentados além de suas forças. "Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar." (1Coríntios 10:13). Pedro o apóstolo intrépido se esquecera dos ensinos do Mestre. Naquele momento, sua ira o fez se esquecer de que Jesus seria entregue aos gentios e seria crucificado numa cruz; e isto faria por nossa causa, pois o sacrifício que iria fazer serviria para nos religar ao Criador, pois estávamos vivendo como ovelhas que não têm pastor, desgarrados andando nos nossos próprios caminhos e não no caminho vivo.

Pedro ficou tão irritado que não consegui superar sua ira. Sacou sua espada da bainha e deu com ela na orelha de Malco, decepando-a. Devemos nos lembrar que de acordo com Tiago 1:20, "Porque a ira do homem não opera a justiça de Deus." A intenção de Pedro era com um só golpe, matar Malco, mas errou o golpe, Jesus não os havia instruído a usarem armas carnais. Foi somente no dia de Pentecostes que Pedro aprendeu que não deveria usar a espada para cortar orelhas. Aprendeu que a Espada que deve ser usada é a do Espírito Santo. Paulo escreveu sobre ela em Efésios 6:17. "Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;" Cuidemos para não fazer como Pedro, querendo cortar a orelha dos inimigos de Deus. A vontade de Deus é que quem tem ouvidos ouça o que o Espírito Santo diz. Lucas em seu evangelho diz: "E, respondendo Jesus, disse: Deixai-os; basta. E, tocando-lhe a orelha, o curou." (Lucas 22:51). Até mesmo no final de seu ministério terreno, o Mestre fez bem aos inimigos e deu provas de seu poder divino miraculoso.



sábado, 5 de outubro de 2013

SENHOR, ENSINA-NOS A ORAR!



A voz daquele que clamava no deserto ardia com fogo recebido dos céus em resposta à oração: João Batista orava porque seria para ele o que havia de mais sagrado: falar com o Pai Celestial. Antes de Jesus ser crucificado e ainda quando andava com os discípulos que escolhera, respondendo ao apelo de um deles "Senhor, ensina-nos a orar" Ele assim o disse: "Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dá hoje; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; e não nos induzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém. Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas." (Mateus 6:9-15)

A oração do Senhor é um modelo para as nossas próprias orações. Na oração que Jesus nos ensinou começamos com adoração. Adoramos a Deus, pois Ele é Santo. Que a Sua vontade seja feita na terra e no céu. Ele nos dá o alimento cotidiano que sacia-nos a fome física, perdoa os nossos pecados, mas cabe a nós também perdoarmos aos que pecam contra nós, por tal condição, ou seja, ...perdoa-nos... assim como nós perdoamos..., e por conseguinte somos graciosamente perdoados por Ele.

Mas o Senhor ainda nos ensina: "E, quando orares, não sejas como os hipócritas; pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente. E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos. Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes." (Mateus 6:5-8) Existem dois perigos na vida de oração, o de querer ser visto e ouvido e o de tagarelar. A oração pode ser feita em secreto, mas isto não exclui a oração pública. Oramos no Espírito como nos ensinou Jesus, com fé, sem nada duvidar, levantando mãos limpas e estando com o coração puro. Orar faz a nossa alma respirar e arder com o fogo vindo de Deus. Precisamos orar e, caso não soubermos, simplesmente façamos como o discípulo de Jesus: "Senhor, ensina-nos a orar"