“JESUS”, nome mais doce que o mel.
Nome poderoso, pois que “A si mesmo se
humilhou, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz. Pelo que também
Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para
que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da
terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor para glória de Deus Pai.”
(Filipenses 2:8-11)
Jesus é o nome mais pronunciado no meio evangélico. Este
nome poderoso já era citado por muitos. Já conhecido no início de Seu
ministério, multidões vinham de todas as partes para ouvir as palavras de
poder, de graça, de autoridade que saiam da boca do mestre querido. Jamais
alguém deste planeta falou como Jesus.
Em Marcos 3:7-8, diz: “E
retirou-se Jesus com os seus discípulos para o mar, e seguia a grande multidão da Galileia e da
Judéia. E de Jerusalém, e da Idumeia e d’alem do Jordão e de perto de Tiro e de
Sidom, uma grande multidão, que
ouvindo quão grandes coisas fazia,
vinha ter com Ele” Mateus 4-25 “E
seguia grande multidão da Galileia e Decápolis, de Jerusalém, da Judéia, e
d’alem do Jordão.”
A
multidão comovia o Senhor Jesus, Mateus 9:36 “E, vendo a multidão, teve grande
compaixão deles, porque andavam desgarrados e errantes como ovelhas que não têm
pastor.” Entre eles havia muitos doentes, muitos cansados e oprimidos,
pecadores perdidos que não suportavam mais o peso, sua bagagem de imundícia,
cativos na mão do inimigo de Deus e nosso, buscando no Senhor uma nova vida,
uma nova esperança, o perdão para seus pecados, a cura para seus males, a
libertação dos laços do adversário. E eles estavam na direção certa, iam até
Jesus, suas esperanças renasciam pois as palavras de Jesus eram como bálsamo
para suas feridas, eram sustento para suas almas cansadas e aflitas. Eles buscavam
o médico da alma, Jesus Cristo, quem em verdade, cura o corpo, a alma e o
espírito. Ele usa como remédio a Sua palavra, Seu sangue e Seu Espírito Santo.
Jesus
observava a multidão, pois a tudo via, Ele conhecia o estado deles por dentro e
não somente por fora, como vê o homem. (Mateus 22:16) “E enviaram os seus discípulos com os herodianos dizendo: Mestre, bem
sabemos que és verdadeiro e ensinas o caminho de Deus, segundo a verdade e de
ninguém se te dá, porque não olhas a aparência dos homens.” Chamou os seus
(Mat. 9:37-38) “Então disse aos seus
discípulos: A seara é realmente grande, mas poucos são os ceifeiros. Rogai pois
ao Senhor da Seara que mande ceifeiros para a sua Seara” A tarefa era
grandiosa, porem trabalhosa e árdua, e o povo era tanto.
No
início de seu ministério Jesus trabalhava sozinho. Mateus 4:13-16 “E deixando Nazaré, foi habitar em Cafarnaum,
cidade marítima, nos confins de Zebulom e Naftali. Para que se cumprisse o que foi
dito pelo profeta Isaias, que diz: A terra de Zebulom, e a terra de Naftali ,
junto ao caminho do mar, além do Jordão, a Galileia das nações; o povo que
estava assentado em trevas, viu uma grande luz e os que estavam assentados na
região da sombra da morte a luz raiou”.
Deste então começou Jesus a pregar e a dizer: “Arrependei-vos porque é chegado o reino dos céus” .
O
trabalho era grande e abrangia todo o país, Jesus estava sozinho. O senhor
andava de cidade em cidade, de aldeia em aldeia. Quando
chegava a uma cidade ou aldeia, primeiro certificava-se se havia um monte por
perto. Não procurava uma estalagem ou pousada para tomar banho, trocar de roupa
e se alimentar, como qualquer viajante. Quando encontrava um monte subia nele
para orar. Um monte ou um deserto eram os locais preferidos de Jesus para falar
com o Pai. No silêncio e em secreto ficava à vontade com o pai e orava. E isto
nos ensina uma grande lição. Em Mat. 6:6, “Mas
tu, quando orares entra no teu aposento, e, fechando a porta, ora a teu Pai,
que vê secretamente, te recompensará”.
Para o
Senhor dos senhores, o monte, ou deserto eram lugares prediletos para falar com
o Pai. Para nós, quando queremos estar em secreto com o Senhor, o quarto com
porta fechada é o lugar ideal. Mas, podemos orar em todos os lugares,
levantando nossas mãos em santidade.
O
senhor Jesus tinha algo a fazer, chamar homens para serem seus discípulos. As
encostas dos montes proporcionavam-lhe a solidão necessária para entrar em
oração e comunhão com o Pai, profundamente. A oração era regular e normal na
vida do Mestre amado. Antes de tomar uma decisão tão profunda como escolher
humanos para serem futuros líderes de Sua Igreja, foi necessária a direção
divina. Isto nos ensina uma grande lição, que é a de buscar direção do Senhor
ao contrário de seguirmos nossos próprios instintos, como diz a palavra de Deus
em Zacarias 4:6 : “E respondeu, e me
falou, dizendo: Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel, dizendo não por força nem por violência, mas
pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos” O mesmo ocorre quando antes
de entregar-se para ser crucificado, Jesus foi ao Getsêmani, orou ao Pai, em
agonia, buscando sua presença para confirmação do que teria que fazer e buscar
conforto para seu ser. Leia sobre a vida de oração do Senhor em Lucas 22:39-46.
Por
orientação divina, após haver orado, o Senhor Jesus chamou homens, mas não
olhou sua aparência exterior, chamou aqueles que seriam dignos da vocação celestial. (hebreus 3:1). A
chamada começou por homens rudes, iletrados, que viviam da pesca, Pedro e André
(Mateus 4:18-19): “E Jesus, andando junto
do mar da Galileia, viu a dois irmãos, Simão, chamado Pedro e André, os quais
lançavam suas redes ao mar, porque eram pescadores. E disse-lhes Vinde após mim
e eu vos farei pescadores de homens. Então eles, deixando logo as redes,
seguiram-no.”
Logo
após, Tiago e João (Mateus 4:21) “E
adiantando-se dali, viu outros dois irmãos, Tiago, filho de Zebedeu e João, seu
irmão, num barco com seu pai Zebedeu, consertando as redes; e chamou-os” Em
Mateus 9:9, diz: “E Jesus passando
adiante dali, viu assentado na alfândega um homem, chamado Mateus, e disse-lhe:
Segue-me. E ele, levantando-se, o
seguiu”
O total
que o Senhor escolheu foram doze (Mateus 10:2-4) “Ora, o nome dos doze apóstolos são estes: O primeiro, Simão, chamado
Pedro, e André, seu irmão , Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, Filipe
e Bartolomeu, Tomé e Mateus, o publicano, Tiago, filho de Alfeu, e Lebeu,
apelidado Tadeu, Simão cananita, e Judas Iscariotes, aquele que O traiu”. Após
escolhê-los e chamá-los, o Senhor os ensinaria. Por esta razão que foram
chamados de “discípulos”. Discípulo
quer dizer “aquele que aprende” e que mais tarde se tornaram “apóstolos”.
A lista
da chamada começou por Pedro, e este ficou sendo o líder espiritual do grupo,
embora negou ao Senhor três vezes quando lhe inquiriram. (Mateus 26: 69-75) “Ora Pedro estava assentado fora, no pátio,
e, aproximando-se dele uma criada, disse: Tu também estavas com Jesus, o galileu.
Mas ele negou diante de todos, dizendo: não sei o que dizes. E, saindo para o
vestíbulo, outra criada o viu, e disse aos que ali estavam: este também estava
com Jesus, o nazareno. E ele negou outra vez com juramento, não conheço tal
homem. E daí a pouco, aproximando-se os que ali estavam, disseram a Pedro,
verdadeiramente também tu és deles, pois a tua fala te denuncia. Então começou
ele a praguejar e jurar, dizendo: não conheço este homem. E imediatamente o
galo cantou. E lembrou-se Pedro das palavras de Jesus, que lhe dissera: antes
que o gato cante, três vezes me negarás. E, saindo dali, chorou amargamente.”
A lista
termina com Judas Iscariotes, o que tinha a bolsa e que era o líder financeiro
(tesoureiro do grupo) que viria a trair o Mestre. Embora Judas Iscariotes estivesse
perto do Senhor fisicamente, espiritualmente estava muito distante, nem todos
que são chamados são escolhidos conforme Mateus 20:16: “Assim os derradeiros serão primeiros e os primeiros, derradeiros;
porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos”.
Entre
todos eles, haviam temperamentos diferentes: Pedro era impulsivo (João 18:10)
João e Tiago eram fogosos filhos do trovão (Marcos 3:17). Mateus era eficiente
publicano. Tomé, o cético, duvidava; Simão, o zelote era um revolucionário da
Galileia. Os homens que o Senhor escolheu eram meramente humanos. Os evangelhos
não fazem qualquer tentativa para encobrir-lhes as falhas. Lembremos que todos
pecaram (Romanos 5:12).
Jesus
Cristo é o único que possui perfeição. Ele tem os sete espíritos de Deus
(Isaias 11:2) “E repousará sobre Ele o
espírito do Senhor, o espírito da sabedoria, e de inteligência, o espírito de
conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do Senhor” I
Pedro 2:22: “O qual não cometeu pecado,
nem na sua boca se achou engano”
Aquele
que era sem pecado, nem engano, escolheu e chamou homens pecadores para serem seus
discípulos. O Senhor os chamou das trevas para a luz e havia dito que dali em
diante iria fazê-los “pescadores de
homens” e cumpriu a promessa; foi ensinando-os acerca do Reino de Deus, foi
moldando-lhes a personalidade segundo a sua “própria imagem”. O Senhor, além de ensinar a palavra, deu-lhes
poder também. Se Jesus fosse humano como eles, pecadores, não poderia ter
concedido qualquer poder aos discípulos. Jesus revela Sua divindade, ao delegar tanto seu poder como sua autoridade aos seus
seguidores. Tomé, o incrédulo esteve com Jesus fisicamente, entretanto
duvidava. Em João 20:27-28 lemos: ”E logo
disse a Tomé: põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; chegam também a tua mão
e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente. Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu!” Finalmente
Tomé reconheceu Jesus, como Senhor e Deus.
Quando
o último homem que Jesus escolheu e chamou, Judas Iscariotes (Mateus 26:14-16)
“Então um dos doze, chamado Judas
Iscariotes foi ter com os príncipes dos sacerdotes, e disse: Que me quereis dar
e eu vo-lo entregarei? E eles lhe pesaram trinta moedas de prata. E desde então
buscava oportunidade para o entregar.”
Em
Mateus 27:1-5 “E, chegando a manhã, todos
os príncipes dos sacerdotes, e os anciãos do povo formavam juntamente conselho
contra Jesus, para o matarem; e manietando-o, o levaram e entregaram ao
presidente Pôncio Pilatos. Então, Judas, o que o traíra, vendo que fora
condenado, trouxe arrependido, as trinta moedas de prata aos príncipes dos
sacerdotes e aos anciãos. Dizendo: pequei, traindo o sangue inocente. Eles,
porem, disseram: que nos importa? Isso é contigo. E ele, atirando para o templo
as moedas de prata, retirou-se e foi-se enforcar.”
Exortação à Santidade – I Pedro 1:13-16
Portanto, cingindo os vossos lombos do vosso entendimento,
sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação
de Jesus Cristo. Como filhos obedientes, não vos conformando com a
concupiscência que antes havia em vossa ignorância; mas como é santo aquele que
vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver. Porquanto
escrito está: Sede santos, porque Eu sou santo.