domingo, 7 de julho de 2013

O BOM SAMARITANO



Jesus, o mestre, ensinava muitas coisas através de parábolas. Ele desceu do céu para fazer a vontade do Pai, e não a sua própria. (João 6:38). Jesus veio trazer a salvação. Em Lucas 10:25-29, Ele fala com um doutro da lei: "E eis que se levantou um certo doutor da lei, tentando-o, e dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna? E ele lhe disse: Que está escrito na lei? Como lês? E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo. E disse-lhe: Respondeste bem; faze isso, e viverás. Ele, porém, querendo justificar-se a si mesmo, disse a Jesus: E quem é o meu próximo?".

Aquele homem que dialogava com Jesus, era um doutor da lei, um escriba, um mestre dentre os judeus para ensinar a lei. Ele ensinava os outros, mas será que praticava aquilo que ensinava? Ensinava sobre o amor ao próximo? Ele perguntou a Jesus: "Quem é o meu próximo?" Não teria realmente conhecimento de quem se tratava? Caso não soubesse a quem Jesus se referia, tão pouco poderia sentir amor por eles. Para poder ensinar sobre o amor a esse homem, Jesus utilizou-se de uma parábola, que dizia: "... Descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram, e espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto." (Lucas 10:30).

Jericó, conhecida como a cidade das palmeiras (Juízes 1:16) distava muitos quilômetros de Jerusalém. A estrada entre as duas cidades era fortemente inclinada e cheia de curvas junto a locais pedregosos, onde salteadores oportunistas se escondiam. (Lucas 10:31). Um sacerdote que casualmente descia por aquela mesma estrada, passou rapidamente pelo moribundo, talvez por medo de também ser assaltado ou porque não queira tocá-lo e com isso ser considerado imundo com isso deixou de ampará-lo. No templo, ele exercia bem a sua função, de sacerdote, mas fora dele, era descompromissado, não ajudava aos necessitados como aquele moribundo na margem da estrada.

Semelhante um levita descia por aquela mesma estrada e vendo-o passou de largo (Lucas 10:32) os levitas atendiam aos sacerdotes no serviço do altar. Nem o sacerdote e nem o levita ajudaram-no. Demonstraram com sua atitude falta de amor ao próximo. Se não amarmos o próximo que vemos, como poderemos dizer que amamos a Deus que não vemos? Em Lucas 10:33-34): "Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão; e, aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem, e cuidou dele;"

Quem eram os samaritanos? Eram mestiços descendentes de colonos israelitas e gentios que os reis da Assíria haviam enviado à Palestina depois da queda de Samaria. Era um povo desprezado pelos judeus por causa de seu sangue mestiço e por sua religião. Nesta parábola Jesus ensina algo que precisamos praticar: o amor fraternal o qual está esfriando cada vez mais. Jamais houve um mestre como o Senhor, que proferiu ilustrações vividas, práticas, sublimes e eternas como as que existem em suas parábolas.

Ninguém é capaz de enumerar as almas conduzidas por Jesus ao reino de Deus. Em Lucas 10:36-37, Jesus disse ao doutor da lei: "Qual, pois, destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores? E ele disse: O que usou de misericórdia para com ele. Disse, pois, Jesus: Vai, e faze da mesma maneira." Teria sido aquela lição de proveito ao doutor da lei? Aquele homem quase morto era um judeu. O samaritano comunicou-se com ele e tratou de suas feridas, levou-o a uma hospedaria e o ajudou. O samaritano, desprezado pelos judeus, salvou a vida de um dos que o odiava.

Aquele que é movido pelo Espírito Santo ama tanto amigos quanto inimigos. E não pergunta: quem é o meu próximo? Em Romanos 8:14. "Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus." Gálatas 5:22-23 "Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra estas coisas não há lei.

"E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição." (Colossenses 3:14)

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