sábado, 23 de novembro de 2013

ORAR É PRECISO



Orar é dever de todos os crentes em Jesus, porque neste mundo, temos um inimigo e devemos vigiar através da oração para que não caiamos na tentação lançada por ele. Deus a ninguém tenta, mas esse inimigo que temos, anda ao nosso redor, procurando a quem possa destruir. A Bíblia diz que aquele que não ora obstinadamente, fica infrutífero e suas respostas simplesmente não vêm. "E (Jesus) contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer". Desfalecer significa desanimar-se (porque as respostas demoram em vir). Devemos nos lembrar que a demora de Cristo em voltar será a causa do desfalecimento de muitos cristãos.

A Bíblia nos orienta sobre a oração: "Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. Porque, aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á." (Mateus 7:7-8). Esta é a confiança que podemos ter para com Ele, que, se pedirmos alguma coisa segundo a Sua vontade, Ele nos ouve e atende nossas petições.

Temos como exemplo dentre muitos, a história de Daniel e de Ana, esposa de Elcana. "Daniel, pois, quando soube que o edito estava assinado, entrou em sua casa (ora havia no seu quarto janelas abertas do lado de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças diante do seu Deus, como também antes costumava fazer." (Daniel 6:10). Os inimigos de Daniel sugeriram que ele fosse lançado na cova dos leões, uma caverna com uma abertura no topo, por desobediência ao rei que proibira a adoração a outros deuses que não fossem ele mesmo. Como os inimigos de Daniel nada acharam contra ele, nenhum erro, nenhum dano, queriam dar um fim em Daniel, o profeta de Deus, porque era causa de seus desgostos e contrariedades. Daniel cria no Todo Poderoso e confiava que Ele o livraria. Então com fé, orou a Deus e o Senhor fechou a boca dos leões que por essa razão não lhe causaram nenhum mal. Isso nos serve como exemplo, temos nós nos dirigido a Deus em oração diante de dificuldades e necessidades, como fez Daniel?

Havia um homem chamado Elcana, da montanha de Efraim, que tinha duas esposas, Ana e Penina. Ana era estéril e Penina não, fato este que causava rivalidade entre ambas. Sendo Ana vitimada pela provocação que lhe causava angústia, choro e falta de apetite. Ana clamou e fez um pacto com Deus, no templo, e Deus ouviu suas orações, deu-lhe um filho, Samuel, profeta grandemente usado por Deus na história hebraica, além de outros filhos.

Existem inúmeros exemplos na Bíblia que nos inspiram a assumirmos o compromisso da oração sem cessar, você não está disposto a assumi-lo? Se o fizer, sua vida nunca mais será a mesma.

domingo, 17 de novembro de 2013

CUIDADO COM O FERMENTO!



"Ajuntando-se entretanto muitos milhares de pessoas, de sorte que se atropelavam uns aos outros, começou a dizer aos seus discípulos: Acautelai-vos primeiramente do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia." (Lucas 12:1). Jesus, como mestre, tinha muitas coisas a ensinar às pessoas. Onde quer que Ele se encontrasse, as multidões sempre procuravam se acomodar nas proximidades para ouvir Seus ensinamentos porque ensinava com poder e autoridade a Palavra de Deus. Todos queriam ouvi-lo e prestavam atenção às Suas palavras. Ele conhecia muito bem os fariseus e estes, por sua vez, o odiavam e rejeitavam.

Ao ser convidado a comer na casa de um deles, logo chegando, tomou seu lugar a mesa, sem lavar-se antes. O fariseu admirou-se por isso, mas Jesus lhe disse: "vós, os fariseus, limpais o exterior do copo e do prato; mas o vosso interior está cheio de rapina e maldade." O mestre os chamou de insensatos, os escribas também o rejeitavam e passaram a argui-lo com veemência, procurando confundi-lo a respeito de vários assuntos com intuito de tirar de suas próprias palavras, motivos para o acusarem, porem Jesus tinha uma vida absolutamente correta.

Jesus ensinava os discípulos sobre o fermento deles, que é a hipocrisia, que uma vez introduzida em nosso ser, é como o fermento adicionado à massa, a faz inchar e levedar-se. Se nosso caráter for levedado pela hipocrisia, se inchará com o orgulho e se tornará amargo de malícia. Os fariseus, como classe, eram hipócritas. Em nossos dias ainda existem fariseus, louvam a Deus com seus lábios, mas seus corações estão muito longe dele. "Hipócritas, bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim. Mas, em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens." (Mateus 15:7-9) Eles não adoram a Deus em espírito e em verdade, os quais Deus procura para adorá-lo. Esses fariseus dão esmolas, oram em voz alta e mais alta do que os outros, jejuam e cantam, mas somente para exibirem-se aos outros. Deus conhece os corações e certamente é o coração do homem que importa a Ele.

Os fariseus são comparados a tumbas caiadas, porque dentro há corrupção, falsidade, amor ao dinheiro, amor fingido e tentam justificarem-se a si mesmos diante dos outros. O mestre ensina-nos a não sermos hipócritas e ególatras. Ele nos ensina a sermos cautelosos com esse fermento fariseu e a rejeitarmos a hipocrisia. Temos um exemplo: "Dois homens subiram ao templo, para orar; um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo. O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado." (Lucas 18:10-14).

O fariseu cria que Deus age com base em méritos humanos e seria, por isso, aprovado por Ele em seus procedimentos e boas obras em número suficiente. O publicano sabia que Deus opera através da misericórdia e graça e que somente Ele é digno de receber nossa fé e não as obras.

Uma das razões porque não nos convém sermos hipócritas é que certamente tudo que for encoberto será revelado. A questão é se a qualidade de cristianismo que aceitamos e praticamos é tal que possamos exibi-lo ao mundo sem nos envergonharmos. Cristo nos previne da insídia da hipocrisia do formalismo e a necessidade de sermos vigilantes contra ela.  

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

UM PASSO IMPORTANTE

"E certa mulher que, havia doze anos, tinha um fluxo de sangue, e que havia padecido muito com muitos médicos, e despendido tudo quanto tinha, nada lhe aproveitando isso, antes indo a pior; ouvindo falar de Jesus, veio por detrás, entre a multidão, e tocou na sua veste. Porque dizia: Se tão-somente tocar nas suas vestes, sararei. E logo se lhe secou a fonte do seu sangue; e sentiu no seu corpo estar já curada daquele mal. E logo Jesus, conhecendo que a virtude de si mesmo saíra, voltou-se para a multidão, e disse: Quem tocou nas minhas vestes? E disseram-lhe os seus discípulos: Vês que a multidão te aperta, e dizes: Quem me tocou? E ele olhava em redor, para ver a que isto fizera. Então a mulher, que sabia o que lhe tinha acontecido, temendo e tremendo, aproximou-se, e prostrou-se diante dele, e disse-lhe toda a verdade. E ele lhe disse: Filha, a tua fé te salvou; vai em paz, e sê curada deste teu mal." (Marcos 5:25-34).

Segundo o que está escrito na lei de Moisés e devido ao seu estado, essa mulher fora banida da comunidade e era considerada imunda. O Senhor Jesus já estava famoso em todos os lugares e circunvizinhança da Galileia e muitos o procuravam. Era considerado por todos os Seus seguidores, como o médico dos médicos. A história dessa mulher é comovente, portanto observemos alguns fatos: ela era uma pessoa que, antes de sua enfermidade, tinha muitas posses. Repentinamente adoece e padece com uma hemorragia ininterrupta. Desfez-se de tudo que possuía para custear os diversos tratamentos médicos aos quais se submeteu. Porém não ficou sã, ficou depauperada, sem esperança, e sem ninguém disposto a ajudá-la. Agora pobre, estava em grandes dificuldades e não sabia mais o que fazer para livrar-se de sua enfermidade. Talvez agora somente esperasse a morte chegar.

Nesse momento de desespero e desatino, ouviu uma alegre mensagem sobre Jesus. Ouviu dizer que Ele curava, fazia milagres e maravilhas. Essa mensagem foi mais do que suficiente para que, uma vez mais, em sua vida desafortunada, buscasse a cura para seus males. E sem titubear, sem delongas e cheia de fé, foi até Ele. "Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam." (Hebreus 11:6). Vemos que somente ouvir falar não é o suficiente, o homem precisa ir ao encontro do Senhor. Foi o que aconteceu com um judeu chamado Nicodemos. Ele ouvia Jesus falar, via Seus milagres. Ele, um principal dentre os judeus, frequentava todas as reuniões na sinagoga, mas seu coração estava vazio. Ele sentia necessidade urgente de preenchê-lo. E o fez, deixando seus pré-conceitos, buscou a Jesus, seu coração ficou repleto.

Tanto ricos como pobres, enfermos e saudáveis, jovens e velhos, homem e mulher, enfim, todos os pecadores precisam ir a Jesus. Ele mesmo faz o chamamento, vejamos: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei." (Mateus 11:28). A mulher pensou consigo – se eu tocar suas vestes, ficarei curada, livre dessa hemorragia, porque Aquele que faz milagres está aqui e eu não deixarei passar esta oportunidade, e por entre a multidão, vou a Ele pela fé, porque ele me dará a cura que tanto necessito.

Não existem limites para a fé no poder de Deus, "tocando" em Cristo, o homem é curado, tanto física quanto espiritualmente. Quando a mulher tocou nas vestes de Jesus, sua hemorragia foi imediatamente estancada. Ela sentiu em seu corpo que fora curada e no mesmo instante, Jesus sentiu sair de Si virtude e perguntou quem havia lhe tocado. Claro que Ele sabia quem havia feito aquilo. Ela prostrou-se aos Seus pés e confessou que o fizera. Quando oramos não podemos esconder nada. Jesus tudo sabe. Cristo disse a ela: "Filha, a tua fé te salvou, vai em paz e sê curada deste mal." O fruto desse toque nas vestes do Senhor foi essa cura, o
Senhor lhe disse palavras de conforto, ou seja, Ele deu a ela mais do que a cura, deu-lhe paz. Ela confessou a cura diante de todos e esse testemunho foi de ajuda aos outros.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

CONVERSÃO REPENTINA



"E, levando ele às costas a sua cruz, saiu para o lugar chamado Caveira, que em hebraico se chama Gólgota, onde o crucificaram, e com ele outros dois, um de cada lado, e Jesus no meio." (João 19:17-18). O povo que seguia Jesus era numeroso e as mulheres se batiam no peito. O Senhor voltando-se a elas disse: Filhas de Jerusalém, não chorem por mim, chorai por vós e vossos filhos. "Porque, se ao madeiro verde fazem isto, que se fará ao seco?" (Lucas 23:31). Isto é: se os soldados romanos me tratam com tamanha crueldade a mim que sou uma árvore verde e a própria fonte da vida, o que farão depois à nação que é como árvore morta e seca nos seus pecados?

"E também conduziram outros dois, que eram malfeitores, para com ele serem mortos. E, quando chegaram ao lugar chamado a Caveira, ali o crucificaram, e aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda." (Lucas 23:32-33). Os dois malfeitores eram ladrões, pecadores da pior espécie. Se não fossem tão vis, não teriam sido condenados à crucificação para morrerem. O mais repulsivo na crucificação era a maneira cruel e prolongada com que se aplicava a pena de morte. O suplicio era terrível. O ardor das feridas nas mãos e nos pés por causa dos cravos, o horror da posição do corpo na cruz e além de tudo, a sede era insuportável, e aumentava a cada momento até que a vítima morresse em um ou dois dias, ou mais. Ainda o criminoso crucificado tinha que sofrer tudo levantado perante a contemplação pública. Era a forma de castigo mais vergonhosa e atroz jamais inventada. "E o povo estava olhando. E também os príncipes zombavam dele, dizendo: Aos outros salvou, salve-se a si mesmo, se este é o Cristo, o escolhido de Deus." (Lucas 23:35).

"E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós. Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação? E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez. E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso." (Lucas 23: 39-43) o ladrão salvo na cruz é um exemplo dos mais notáveis de conversão repentina. Quando somos tentados a pensar que são necessários toda uma vida, ou um ano, ou um mês, ou mesmo dias para que um pecador se converta em um santo, convém a nós meditarmos no caso desse ladrão que foi salvo pouco tempo antes de morrer crucificado. Ele era um malfeitor vil, mas Cristo o salvou e naquele mesmo dia, o levou ao Paraíso.

Os dois ladrões, em princípio, zombavam de Jesus, e blasfemavam dele. Esse ladrão que foi salvo insultava Jesus, o inocente, pendurado na cruz, abandonado por todos e escarnecido pela multidão que lhe lançava ao rosto impropérios, mas repentinamente o malfeitor, um dos mais empedernidos de coração, mostrou-se convicto de seus pecados. Viu amor em Jesus pelos seus perseguidores e que orava por eles. A oração de Jesus, por esse ladrão, fez aquilo que os açoites das autoridades não conseguiram. Ele foi salvo. "Senhor, lembra-te de mim quando entrares em Teu Reino". Não existem muitas possibilidades de salvação de um pecador antes que caia sobre ele o temor do Senhor. As mãos e os pés do ladrão estavam pregados na cruz, mas não seus olhos, nem sua língua. Com os olhos contemplou o Filho de Deus. Com sua língua clamou pedindo perdão. Alguns aceitam Jesus e vivem, outros o rejeitam para sua própria condenação. Jesus não foi morto diretamente por alguém, tampouco foi vencido por processos naturais. Ele mesmo entregou seu Espírito. Ele abriu um novo caminho.